Após toda essa movimentação, visitas, carnaval, passeios, ainda tínhamos algo na manga. Uma viagem programada pra um dia após todos irem embora. Destino: Barcelona. Saímos daqui dia 22/02 bem cedo e pegamos avião em Basel. Dia nublado, frio e chuvoso. Após 4 horas de atraso nosso vôo saiu, e pro nosso espanto chegamos numa Espanha ensolarada e bem mais quente que aqui, próximo dos 20ºC. Nosso hotel ficava apenas 4 quarteirões da Sagrada Família, então o encanto com aquela beleza foi quase que imediato, assim que lá chegamos. Essas foram as primeiras impressões de Barcelona. Uma beleza ensolarada! Ficamos 5 maravilhosos dias lá, onde pudemos conhecer a grande maioria dos pontos turísticos. Sagrada Família, Pedrera, Casa Battló, Parque Guell, casa de Gaudí, Estádio Olímpico, Estádio do Barça, Bairro Gótico, Ramblas, Castelo de Monjuic, Museu de Artes e a praia belíssima de Barceloneta. A cidade é linda, acolhedora, e com um clima jovem e moderno. Todo dia fazíamos um passeio diferente, e todo dia víamos a Sagrada Família, já que era tão próximo do nosso hotel. Poderia escrever páginas sobre tudo o que vimos lá, mas não vou fazer isso aqui. Aqui vou deixar somente a impressão maravilhosa que essa cidade nos deixou, e a vontade e a certeza de voltar lá. A volta também foi algo singular. Tínhamos nosso vôo marcado, porém os controladores de vôo da França estavam em greve, e interferiu para que nosso vôo fosse cancelado, e nos deixaram com a opção de volta somente 4 dias depois, o que não seria possível. Porém ficamos por mais um dia, o que foi ótimo. Decidimos então voltar de trem para a Suíça. Uma viagem que começou de manhã e terminou somente a noite. Pode parecer cansativo, mas foi incrível. O trem passa por lugares maravilhosos. Pudemos ver o mar por grande parte do trajeto, adentrando a região de Provence e com os Pirineus ao fundo. O tempo passou muito rápido aquele dia. E então chegamos em casa a noitinha com mais um monte de histórias na mala.
Novos Aares - O nome
Um jovem casal, Natália e Daniel, no início de sua vida comum, decidido a experimentar a Europa, mais precisamente a Suíça. O motivo profissional enriquecido pela oportunidade sócio-cultural. Geograficamente ligando as duas cidades estabelecendo um eixo sinuoso - a morada e o trabalho, Solothurn e Berna - o Rio Aare. Nascido nos Alpes, 295 km de extensão na planície Suíça indo desaguar na margem esquerda do Rio Reno.
Amigos e apreciadores, sintam-se a vontade em nos acompanhar e encorajados a comentar!
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terça-feira, 2 de março de 2010
Literalmente cinzas na quarta...
Fechando o bloco carnavalesco suíço temos que mencionar a "Queima do boneco" ou "Bööggeverbränne" em alemão suíço. Pois é, na quarta-feira de cinzas, simbolizando o fim dos festejos e início da quaresma acontece esta cerimônia. A comissão organizadora junto com ex-membros entram em fila pela cidade antiga, ao som de tambores em uma marcha melancólica pela rua principal que leva a praça do mercado - "Märetplatz". Lá está um boneco de vários metros de altura. Este é sempre temático em alusão a assuntos locais. Junto com a comissão vem um caminhão com um fogo e alguns membros vão jogando pólvora das mais diversas cores. Detalhe que a iluminação pública é apagada. Pontualmente às 20h eles se postam ao redor do boneco e ateiam fogo nele. É incrível, muito bonito. Após o fogo se apagar, ainda como tradição as cinzas da estrutura que sustentava o boneco são carregadas pelas crianças até a ponte sobre o Rio Aare e de lá é atirado às águas do rio. Tradição é tradição! Mas como estamos na Suíça alguns detalhes técnicos são calculados: primeiro que bombeiros estão a postos durante todo o percurso; segundo que antes de ser atirado ao rio às cinzas são envoltas num plástico para que não afunde e polua o rio, após alguns minutos boiando e as pessoas se dispersarem aquilo é retirado das águas... Responsabilidade é responsabilidade!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Todos os caminhos levam quem tem boca à eterna: Roma!
Acabadas as obrigações profissionais já havíamos programado a nos darmos férias antes do retorno, destino: Roma. Bom e fomos pra Roma com companhia de meus pai! Valeu demais! É difícil descrever sem sair do modelo "guia turístico" mas vou tentar.
É possível fazer todos os passeios a pé se você está numa localização central. É verdade que só existem duas linhas a A e a B de metrô, mas não carece de mais linhas para o turista. Ainda por cima fico imaginando o trabalho que deve dar se eles começarem a escavar para fazer metrô, o tanto de coisa que deve haver nos subterrâneos de lá. A Itália é definitivamente o país mais barato da Europa para compras e para a subsitência do turista. Seguro, não nos sentimos em nenhum instante em situação de risco. Povo mais amigável e solicito que o de Milão. Ficamos em um hotel que por si só já era uma atração turística: prédio antigo, elevador antigo, pertíssimo da estação de Termini, que funcionava no seguinte esquema: cada andar era um hotel. Por exemplo: o nosso ficava no 4o. andar deste prédio, tinha recepção, quartos e salão de café da manhã - um charme, muito interessante e de qualidade. Lá tem umas três trattorias/pizzarias por quarteirão. McDonald's na Itália não é "fast food"... pode-se dizer que é "almost slow", em compensação tem uns menus italianos muito bons. Nessa época do ano realmente tem menos turistas e as filas são menores, não se deixem espantar pelo frio do inverno europeu; bem agasalhado curte-se muito!
Fontana di Trevi, Vaticano, ruínas romanas, Coliseum, igrejas, Capela Sistina, Pantheon, etc são simplesmente fantásticos! Mas ainda tem mais coisas por aí! Acompanhem que o final está intenso!
É possível fazer todos os passeios a pé se você está numa localização central. É verdade que só existem duas linhas a A e a B de metrô, mas não carece de mais linhas para o turista. Ainda por cima fico imaginando o trabalho que deve dar se eles começarem a escavar para fazer metrô, o tanto de coisa que deve haver nos subterrâneos de lá. A Itália é definitivamente o país mais barato da Europa para compras e para a subsitência do turista. Seguro, não nos sentimos em nenhum instante em situação de risco. Povo mais amigável e solicito que o de Milão. Ficamos em um hotel que por si só já era uma atração turística: prédio antigo, elevador antigo, pertíssimo da estação de Termini, que funcionava no seguinte esquema: cada andar era um hotel. Por exemplo: o nosso ficava no 4o. andar deste prédio, tinha recepção, quartos e salão de café da manhã - um charme, muito interessante e de qualidade. Lá tem umas três trattorias/pizzarias por quarteirão. McDonald's na Itália não é "fast food"... pode-se dizer que é "almost slow", em compensação tem uns menus italianos muito bons. Nessa época do ano realmente tem menos turistas e as filas são menores, não se deixem espantar pelo frio do inverno europeu; bem agasalhado curte-se muito!
Fontana di Trevi, Vaticano, ruínas romanas, Coliseum, igrejas, Capela Sistina, Pantheon, etc são simplesmente fantásticos! Mas ainda tem mais coisas por aí! Acompanhem que o final está intenso!
Carnaval na Suíça.
Oi gente!!! Desculpa a demora pra mandar notícias, mas é que as duas últimas semanas foram realmente intensas, muitos eventos, viagens, visitas etc. Os Pessuttis chegaram dia 10 e desde então "cada mergulho é um flash" hahahaha. Mas vamos por partes, afinal de contas foram muitas coisas. Vamos começar pelo carnaval na Suíça. Com certeza vocês vão se perguntar "o que? carnaval na Suíça?", sim minha gente, e dos bons. O clima da cidade muda já na quinta, como vocês puderam ver no último post, e então a cidade (Solothurn) passa a se chamar Honolulu, somente no período do carnaval, pois eles dizem que a cidade vira de cabeça para baixo. Daí em diante é só alegria. Tivemos a oportunidade de ir a uma festa de carnaval fechada, onde fantasia era traje obrigatório. Lá todo mundo fantasiado com muita criatividade e com muita alegria, eles realmente entram no clima. Durante a festa, bandas visitavam e tocavam durante alguns minutos, uma depois da outra. Bandas de verdade, com bateria, instrumentos de corda e de sopro, uma coisa de outro mundo. Fiquei encantada! Parecia que estávamos num baile de fantasias de antigamente. Incrível!!! Nesse dia os pais do Dani também estavam presente, e acredito que eles aproveitaram bastante.
No dia seguinte fomos à cidade antiga, onde as bandas se apresentavam lá, ao ar livre. Nesse dia a Ligia e o Rafa já estavam juntos conosco. A paisagem da Altstadt se completava com as fantasias das pessoas na rua. Pudemos participar somente desses dois dias, e no próximo post vocês verão porque. Mas acho que esses dois dias foram suficientes para termos certeza de que não somos os únicos que sabem fazer carnaval, definitivamente.
No dia seguinte fomos à cidade antiga, onde as bandas se apresentavam lá, ao ar livre. Nesse dia a Ligia e o Rafa já estavam juntos conosco. A paisagem da Altstadt se completava com as fantasias das pessoas na rua. Pudemos participar somente desses dois dias, e no próximo post vocês verão porque. Mas acho que esses dois dias foram suficientes para termos certeza de que não somos os únicos que sabem fazer carnaval, definitivamente.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Chesslete.
Hoje tivemos uma experiência especial. Aqui em Solothurn, além de estarmos com visitas novamente, desta vez os Pessuttis, pudemos presenciar e participar do Chesslete. Chesslete (lê-se "réslete") é um evento cultural que inicia o carnaval. Às 5 horas da manhã todos se encontram no centro da cidade antiga. As pessoas vão até lá vestidas com uma camisola branca e um capuz e um lenço vermelho amarrado no pescoço, como os antigos pijamas, com algo que faça muito barulho (buzinas, matracas, chocalhos, tambores, tampas e panelas e etc) . O intuito disso é espantar os espíritos do frio. Apesar de soar estranho pra gente que está acostumado com o nosso tipo de carnaval, é muito divertido, pois as pessoas, de todas as idades (crianças de colo inclusive) comparecem e estão dispostas a manter a tradição. Todo mundo junto, fazendo barulho, em passeata por toda a cidade antiga. Muito legal! Depois de toda essa andança, nos restaurantes e bares é servido uma sopa de trigo gratuita, mas essa deixamos pra próxima... E isso tudo marca o início do carnaval aqui em Solothurn, e não na Suíça, que é bem peculiar de alguns cantões católicos (também existe carnaval em cantões protestantes, mas não são necessariamente as mesmas datas do carnaval no Brasil).
PS: temperatura na hora do acontecimento: -7º C.
PS: temperatura na hora do acontecimento: -7º C.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Facilidades femininas na Europa.
Oi gente, hoje o post é bem mulherzinha!!! O que não significa que os homens não possam ler, né. Bom na verdade quero falar aqui das facilidades cosméticas que não estão ao alcance de nós brasileiras enquanto no Brasil. Quero dizer, ou não achamos pra comprar, ou temos que nos aventurar em compras pela internet ou então é o triplo do preço que na Europa ou nos EUA. Mas como estou na Europa, vamos falar das facilidades por aqui encontradas. Maquiagens e produtos de cabelo de qualidade são facilmente comprados em qualquer loja de departamentos ou loja de cosméticos, digo facilmente porque moramos numa cidade de 15 mil habitantes e por aqui mesmo eu consigo achar tudo. Cosméticos para o rosto (hidratantes, água termal, cuidados específicos), esses também se encontra com facilidade, mas o que é mais tentador nesse quesito são os preços. Como sabem a Suíça faz fronteira com a França, e a maioria desses produtos são franceses (La Roche Posay, Vichy, Avène etc) então os preços são super camaradas, vale muito a pena. Outro achado que fiz aqui na Suíça, dessa vez produto genuíno suíço, são os produtos da Mavala. Eles tem uma linha imensa de cuidados para as mãos e unhas. Já tinha ouvido falar sobre os produtos antes de vir pra cá, mas nunca experimentado pelos motivos que disse acima. Mas quando cheguei aqui, era tão fácil encontrar que acabei comprando, usando e adorando!!! Já indiquei pra todas que vieram me visitar e foi testado e aprovado por todas. Agora o problema vai ser quando voltar, quero ver manter isso tudo depois...
sábado, 23 de janeiro de 2010
A regra é clara!
A Suíça é um país onde regras são extremamente respeitadas. Regras formais e regras informais. Por exemplo: aqui tem pouquíssimos feriados, trabalha-se das 8 as 17h com 1 hora de almoço. Porém descanso é descanso e isto tem que ser respeitado. Após 20 horas não se faz barulho. Em finais de semana não se corta grama, utiliza-se máquinas que fazem barulho alto, incomoda-se as pessoas por motivo algum... E isto é respeitado. E isto também tem que ser respeitado, por lei. Ontem lendo o jornal descobri que uma coisa que fizemos muito, e na verdade era nosso ritual de domingo é proibido e poderíamos ter sido multados. Dois casos: um político importante daqui tomou uma multa de 80 francos suíços por jogar lixo reciclável em uma estação de coleta em um domingo. É proibido! Mas a intenção é boa. Tudo bem faça de segunda a sábado em horário comercial pois caso contrário é multa, independente de quem você for. Outro caso foi no dia da nevasca forte que teve aqui há umas três semanas. Um camarada que tinha um tratorzinho em casa e quis ajudar, fez na hora errada, isto é, colocou ele pra funcionar às 20 horas... ah, mas foi pra abrir a rua... não interessa, se tiver que abrir a rua a prefeitura fará isto, você fica na sua casa. Resultado: multa!!! A regra é clara!
E vem a pergunta: eles são irredutíveis? Sim, barganha aqui não funciona. Mas confie que existem lampejos de flexibilidade. Tive um exemplo ontem. Peguei um ônibus que de pararia a uma distância longe antes da estação de trem. O motorista virou e me perguntou onde eu precisava ir e como estávamos só nos dois no ônibus ele me levou atéonde eu quis. Só tinha eu no ônibus, a luz interna apagada. Foi uma experiência pode-se dizer insólita. Mas me salvou uma pernada!!!
E vem a pergunta: eles são irredutíveis? Sim, barganha aqui não funciona. Mas confie que existem lampejos de flexibilidade. Tive um exemplo ontem. Peguei um ônibus que de pararia a uma distância longe antes da estação de trem. O motorista virou e me perguntou onde eu precisava ir e como estávamos só nos dois no ônibus ele me levou atéonde eu quis. Só tinha eu no ônibus, a luz interna apagada. Foi uma experiência pode-se dizer insólita. Mas me salvou uma pernada!!!
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